Como não se importar com a opinião dos outros

Parar de se importar com a opinião dos outros pode parecer quase impossível, especialmente quando as redes sociais e as interações diárias nos expõem o tempo todo ao julgamento alheio. No entanto, apertar o f*da-se para certas opiniões é essencial para ter paz de espírito. 

Afinal, quando permitimos que a opinião alheia nos limite, entregamos o poder sobre nossa vida nas mãos de outras pessoas. Mas, a boa notícia é que é possível romper com esse ciclo e começar a viver de acordo com os seus próprios valores e desejos.

Então, se você sente que não está vivendo a vida que gostaria por medo do que os outros vão pensar, ou perde tempo se preocupando com comentários desagradáveis que não agregam valor, fique por aqui. Pois neste artigo, você vai ter 10 dicas práticas para não se importar tanto com as opiniões dos outros. Vale a pena conferir!

10 dicas para parar de se importar com a opinião dos outros 

Viver se preocupando com o que os outros vão pensar não é vida! Essa mentalidade pode minar sua confiança e até impedir sua felicidade e liberdade. Se você anda perdendo o sono por conta do julgamento alheio, confira a seguir 10 estratégias para se libertar dessa prisão!

1) Cultive sua autoestima 

O primeiro passo para começar a se libertar da opinião dos outros, é cultivar uma boa autoestima. Isso significa aprender a valorizar quem você é, com suas qualidades e imperfeições. Quando você se conhece e se aceita, fica mais fácil manter a confiança, mesmo diante de críticas. Afinal, a sua opinião sobre si mesmo é muito mais importante do que a opinião alheia.

Dependendo do seu momento de vida, cuidar do seu amor-próprio pode ser desafiador, mas é totalmente possível! Comece lendo bons livros que ajudam a aumentar a autoestima. Outra dica é listar e apreciar suas principais qualidades. Em geral, damos atenção demais ao que deu errado e esquecermos tudo que já fizemos de bom. Será que é o seu caso?

2) Estabeleça seus próprios objetivos com base nos seus reais sonhos e desejos 

Às vezes, acabamos seguindo padrões impostos por familiares, amigos ou pela sociedade, e isso nos afasta do que realmente importa para nós. Definir metas que refletem seu verdadeiro eu ajuda você a focar no que realmente deseja, sem depender da aprovação alheia.

Investir em autoconhecimento é a chave para entender o que te motiva. Reserve um tempo para refletir e pergunte-se: “O que me faz feliz?”, “Quais são meus maiores sonhos?”, “O que eu quero construir para o meu futuro?”. Quanto mais claro for o que deseja, menos você  vai sentir a necessidade de validação dos outros.

E, claro, parte desse processo inclui parar de se comparar com os outros. Cada pessoa tem uma trajetória única, com desafios e conquistas diferentes. Quando você foca em seus próprios objetivos, fica mais fácil evitar comparações. Afinal, sua jornada é sua, e nada nem ninguém pode tirar isso de você.

3) Defina quais são seus princípios e valores inegociáveis

Parte do processo de autoconhecimento mencionado acima é definir quais são os valores que vão nortear suas decisões. Esses valores servirão para orientar suas ações e ajudar a manter o foco, mesmo diante de opiniões contrárias. 

Para descobrir quais são seus valores inegociáveis, pense no que realmente é importante para você, como respeito, honestidade, liberdade ou autenticidade. Pois quando coloca seus princípios em primeiro lugar, as opiniões alheias perdem força. 

Além disso, definir o que é inegociável permite que você tome decisões mais alinhadas com quem você é, em vez de tentar agradar os outros. Também ajuda a identificar onde estabelecer limites. Se algo vai contra os seus princípios, fica mais fácil dizer não sem hesitar. Isso protege sua integridade e fortalece sua autoestima. 

Leia também: Melhores livros para aprender a dizer não

4) Tome posse dos seus próprios sentimentos 

Tomar posse dos seus próprios sentimentos significa reconhecer que você é o único responsável pela maneira como reage às situações e às opiniões dos outros. Afinal, ninguém tem o poder de magoá-lo, a menos que você permita. 

Aliás, assumir o controle sobre os próprios sentimentos é uma das principais lições do estoicismo para uma vida mais feliz. O poder dessa atitude está em mudar a perspectiva: em vez de ver os sentimentos como algo que “nos acontece” por causa dos outros, passamos a entender que somos nós quem escolhemos como reagir.

“Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.”

Eleanor Roosevelt

Esse tipo de autodomínio exige prática e autoconhecimento. Uma boa estratégia é observar suas reações diante das críticas e questionar: Por que isso me afeta tanto? Com isso, você começa a entender os gatilhos e a perceber que pode, sim, escolher não se deixar abalar por tudo que escuta. 

5) Considere proteger sua privacidade 

Compartilhar a própria vida nas redes sociais se tornou algo comum, contudo, é importante estar consciente sobre o quanto você quer expor. Então, pense bem antes de postar, pois ao publicar detalhes da sua vida, você acaba convidando as pessoas a opinarem, e nem sempre essas opiniões serão positivas. 

Não tem problema algum em dividir suas conquistas, experiências ou opiniões, desde que você esteja preparado para lidar com o possível julgamento que pode vir. Afinal, expor-se publicamente pode atrair tanto apoio quanto críticas.

Assim sendo, manter certos aspectos da sua vida em privado pode ser uma forma saudável de proteger suas emoções e evitar se expor a julgamentos que não acrescentam nada de útil. Além disso, a privacidade dá uma sensação de liberdade — permite que você viva experiências e tome decisões sem a pressão da opinião alheia.

 6) Selecione as pessoas cujas opiniões são importantes para você 

Thiago Nigro, o Primo Rico, costuma dizer “não aceite críticas construtivas de quem nunca construiu nada”. Não sei se essa frase é de autoria dele, mas certamente é um ótimo conselho. Nem toda opinião merece sua atenção — e saber filtrar quem realmente vale a pena escutar é essencial para manter sua paz mental. 

Se você quer aprimorar seu relacionamento, por exemplo, faz sentido escutar conselhos de quem vive um casamento feliz. Da mesma forma, se o seu objetivo é prosperar financeiramente, procure aprender com quem entende de finanças, e não com quem está endividado. Aliás, essa é uma das pérolas de sabedoria do livro O Homem Mais Rico da Babilônia: “não se aconselhe com alguém que sabe tanto quanto ou menos do que você sobre o assunto em questão.”

As pessoas cujas opiniões importam são aquelas que desejam o seu bem e/ou que têm experiência para dar um ponto de vista útil. Inclua nessa lista familiares e amigos que te amam, mentores que têm mais experiência em áreas que você quer melhorar, e também pessoas cuja satisfação é relevante para o seu sucesso, como seu chefe ou clientes importantes.

7) Aprenda a distinguir críticas construtivas de opiniões irrelevantes 

Complementando o tópico acima, é importante perceber também que nem toda crítica tem o objetivo de ajudar você a melhorar. Algumas são apenas projeções das inseguranças e frustrações de outras pessoas. 

As críticas construtivas, em geral, trazem sugestões claras e objetivas, focadas em aspectos que você pode aprimorar, e muitas vezes são feitas com empatia e respeito.

Por outro lado, opiniões irrelevantes tendem a ser vagas, desnecessariamente duras ou até mesmo maldosas. Essas opiniões geralmente vêm de pessoas que não têm entendimento real da situação. Saber identificar essas diferenças é importante para você não perder seu tempo com comentários que não agregam valor.

8) Entenda que divergência de opiniões nem sempre é algo ruim

Ouvir um posicionamento contrário ao seu pode ser desconfortável, mas é também uma oportunidade de crescimento. Vale observar que a discordância nem sempre é uma crítica, às vezes, é apenas uma forma de expressão de uma visão diferente da sua, o que não precisa ser ruim.

“Quando todos pensam igual, é porque ninguém está pensando”

Walter Lippmann

Nesses casos, em vez de se defender ou justificar suas decisões, você pode buscar entender o que está por trás daquela opinião. Nem toda discordância precisa ser absorvida, mas ouvir outros pontos de vista pode trazer algum aprendizado.

Além disso, aceitar a divergência de opiniões também contribui para a sua paz de espírito, pois ajuda a desapegar da necessidade de aprovação universal. Então, que tal considerar perspectivas diferentes, sem sentir que precisa mudar para agradar? Pode ser uma experiência libertadora! 

9) Tenha consciência de que você não é o centro das atenções 

Às vezes perdemos tempo demais temendo o que os outros vão pensar, quando, na verdade, talvez eles nem liguem! Então, antes de perder seu sono se preocupando com a opinião alheia, lembre-se de que você é o centro do universo apenas para você mesmo — e isso vale para todo mundo.

A verdade é que cada pessoa vive imersa em suas próprias preocupações e distrações. Seu vizinho até pode gastar algum tempo pensando em você, mas assim que chegar a próxima notificação no celular ou um boleto para pagar, ele vai parar de se importar com a sua vida para dar atenção à própria. 

Ou seja, a atenção que os outros nos dedicam geralmente é muito menor do que imaginamos. Ter essa consciência ajuda a aliviar a pressão. Quando percebe que a maioria das pessoas está ocupada demais com a própria vida para ficar julgando a sua, você ganha mais liberdade para ser você mesmo.

10) Avalie o que você pode perder e o que pode ganhar ao apertar o f*da-se

Se o medo do julgamento alheio está impedindo você de fazer algo que gostaria, faça uma pausa para refletir: o que você poderia perder ao ignorar essas opiniões? E, mais importante, o que poderia ganhar? Colocar essa questão na balança ajuda a colocar as coisas em perspectiva e avaliar se vale a pena se preocupar tanto com a opinião dos outros.

Ao tomar essa decisão, considere que, muitas vezes, o “não fazer” custa mais caro do que o “arriscar e aprender”. Ignorar um sonho ou uma oportunidade por medo do que os outros vão pensar pode trazer arrependimento e a sensação de que você não viveu plenamente. 

Lembre-se de que, a única pessoa que viverá com as consequências das suas decisões todos os dias é você mesmo. Se quem te julga não vai pagar as suas contas, será que faz sentido dar a essa pessoa o poder de decidir seus próximos passos? Eu apostaria que não!

Hora de se libertar da opinião alheia e ser você mesmo! 

Parar de se importar com a opinião dos outros exige prática, autoconhecimento e, acima de tudo, uma dose saudável de coragem. Pode ser desafiador, mas a boa notícia é que cada vez que você se liberta um pouco mais da necessidade de agradar a todos, você se aproxima da sua verdadeira essência e da liberdade de viver de acordo com seus próprios valores. 

No final das contas, é a sua vida e seu bem-estar que estão em jogo — então, por que não fazer dela algo que realmente te traga satisfação? Aprender a filtrar as críticas e dar mais valor às suas próprias opiniões pode ser o passo que faltava para viver de forma plena e autêntica.

Então comece agora mesmo a cultivar esse mindset. Coloque em prática as estratégias que aprendeu aqui, e fique à vontade para voltar e revisar quantas vezes quiser. Ah, e se você conhece alguém que também pode se beneficiar dessas dicas, aproveite e compartilhe esse artigo!

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